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11/08/21 | Manutenção de Equipamentos | Nenhum comentário
Os ativos de uma empresa se desgastam e perdem valor devido ao tempo de uso, sendo importante que os gestores saibam como calcular a depreciação de equipamentos. Muitos ainda não dão a devida importância para esse cálculo, mantendo maquinários antigos e pouco funcionais no negócio.
Porém, a renovação de equipamentos é uma estratégia fundamental para o fortalecimento da vantagem competitiva de uma empresa. Existem diversas formas de fazer esse tipo de operação, que exige cuidado no momento de medir o desgaste dos ativos.
Por isso, preparamos este post com tudo o que você precisa saber sobre esses aspectos e também como calcular a depreciação de um equipamento em sua empresa. Continue a leitura e confira!
Quando um equipamento é adquirido novo, ele não apresenta nenhum tipo de desgaste nas peças e tecnologias. Mas, a partir do momento em que sai da fábrica, começa a perder o seu valor, estando em uso ou não. Isso significa que a desvalorização acontece devido ao desgaste provocado pelo uso e também pelo modelo do maquinário, quando uma versão nova e mais atualizada é lançada.
Esse desgaste natural é chamado de depreciação e leva à perda do valor dos equipamentos conforme os anos passam. Além do desgaste acontecer pela utilização contínua do maquinário, ele também pode ter como causa a obsolescência, o que é ainda mais comum em máquinas que contam com aparatos tecnológicos.
Em relação ao maquinário e às ferramentas de uma empresa, é constante o surgimento de novos softwares, sistemas de posicionamento e sensores, por exemplo. No mercado, há uma depreciação dos equipamentos antigos, o que os leva a serem considerados obsoletos. Danos físicos como batidas, ausência de peças repositórias e desgastes também são fatores que resultam na obsolescência.
Na contabilidade, a desvalorização é calculada como um custo, amortizando mensalmente uma parcela correspondente à depreciação do período. Atualmente, existem seis categorias principais em que cada ativo se encaixa para calcularmos o tempo total de depreciação:
O terreno, por exemplo, não é considerado depreciável (não desgasta). Porém, é possível que ele receba alguns melhoramentos, tais como estradas, calçadas ou paisagismos, que podem ser depreciados ao longo de 10, 15 ou 20 anos, dependendo da natureza específica do ativo.
No momento em que é definido o preço de revenda de um equipamento, o cálculo recebe o nome de depreciação gerencial. Quando se trata da chamada depreciação fiscal, o valor é reduzido a zero, o que diminui tributos, como o Imposto de Renda.
O cálculo de depreciação de equipamentos é importante para o gestor, pois permite que ele se previna e também evita que seja pego de surpresa. Além disso, esse cuidado também vai facilitar a precificação dos serviços prestados aos clientes.
O cálculo pode ainda fazer com que o negócio recupere todo o valor do investimento e compre novos equipamentos no futuro para manter a empresa sempre renovada e atualizada.
Outra vantagem é a possiblidade de criar uma reserva de caixa para ter os recursos financeiros necessários quando for preciso fazer a substituição de algum equipamento, sem que o negócio seja afetado.
A depreciação da máquina é calculada de acordo com o tempo de vida útil dela, sendo importante entender qual é esse tempo. Isso contribui não apenas para fazer um cálculo mais preciso, como também ajuda na hora de definir o prazo máximo para que um material obsoleto ou desvalorizado seja trocado.
O método e a base de cálculo da depreciação também são fatores que devem ser considerados. Sabendo disso, o próximo passo é entender que existem dois métodos principais que podem ser usados para amortizar os equipamentos da empresa — a depreciação linear e a acelerada.
A seguir, vamos apresentar como funciona cada um deles. Veja!
Trata-se do método mais simples, mas também do mais lento, por isso ele raramente é utilizado. Por exemplo: uma empresa compra um guindaste por R$ 200 mil. Considerando que, ao fim de sua vida útil, que é de 10 anos, ele valerá 10% do valor da aquisição, temos R$ 20 mil de valor residual. Veja, abaixo, como ficaria o cálculo:
Dessa forma, o guindaste valerá R$ 200 mil – R$ 18 mil = R$ 182 mil no fim do primeiro ano, R$ 164 mil no fim do segundo, R$ 146 mil ao fim do terceiro e assim por diante. Nesse modelo de depreciação, o valor a ser descontado é igual em todos os períodos.
Esse método é o mais comumente usado pelas empresas. Ele leva em consideração que, a cada ano que passa, o desgaste aumenta progressivamente e não de forma contínua. Por isso, faz uma dedução maior nos primeiros anos e menor nos subsequentes. Seguindo o mesmo exemplo citado acima, o cálculo seria:
Lembrando que a porcentagem de depreciação vai depender do tipo de equipamento. Para saber qual a taxa anual de depreciação de cada bem e também o tempo de vida útil, o indicado é conferir a tabela disponibilizada pela Receita Federal. Apesar de não ser obrigatória para realizar os cálculos, ela pode ser usada para nortear os valores, facilitando a vida dos gestores.
Também é importante ressaltar que, para fazer o cálculo da depreciação das máquinas de uma empresa, o ideal é contar com o uso de um software de gestão, para locadoras, como o SAM. Isso vai permitir uma melhor sistematização e o acompanhamento organizado da depreciação, sendo ainda mais necessário quando há um número considerável de equipamentos.
Entendeu como calcular a depreciação de equipamentos? Como vimos, trata-se de um custo invisível que exige bastante atenção dos gestores da empresa. Não podemos negar que o cálculo, muitas vezes, é considerado um pouco confuso, principalmente no início. Por esse motivo, recomendamos o uso de ferramentas apropriadas para auxiliar na realização desses cálculos sem esforço e com precisão. Assim você ganha tempo e consegue gerenciar melhor o seu estoque.
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