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- SAM | Locação de Equipamentos
6/02/19 | Gestão de Empresas | Nenhum comentário
Por isso é que a taxa de depreciação de máquinas e equipamentos é um cálculo fundamental para o fortalecimento da vantagem competitiva da empresa, devendo sempre ser levado em consideração pelos gestores.
Insistir em utilizar ferramentas pouco funcionais por muito tempo não é uma forma inteligente de melhorar seu desempenho e sua rentabilidade. Então, para ajudar você a não cometer esse erro, preparamos este post com tudo o que precisa saber para aplicar a depreciação de equipamentos no seu custo. Confira!
A partir do momento em que você adquire qualquer objeto para a sua empresa — seja uma máquina, seja um móvel — ele começa a perder valor. Essa desvalorização acontece devido ao desgaste provocado pelo uso, mas também pelo próprio modelo, quando uma versão nova e mais atualizada é lançada. Em outras palavras, ao sair da distribuidora ele já está perdendo valor de revenda.
Na contabilidade, essa desvalorização é calculada como um custo, amortizando mensalmente uma parcela correspondente à depreciação do período. Isso acontece pois, para se capitalizar, o negócio pode vender os objetos já usados (desde que ainda estejam funcionais), e o valor da depreciação é retirado dessa conta.
Atualmente, existem algumas categorias em que cada ativo pode se encaixar para calcularmos o tempo total de depreciação. São elas:
Terrenos não são depreciáveis (não desgastam), mas ainda podem receber melhoramentos — tais como estradas, calçadas ou paisagismos —, que são sim capazes de depreciar ao longo de 10, 15 ou 20 anos, dependendo da natureza específica do ativo. Por isso, a taxa de depreciação de um imóvel é relacionada à depreciação da infraestrutura ao seu redor.
Não é agradável para nenhum negócio pensar na taxa de depreciação de máquinas e equipamentos e em como ela afeta negativamente as suas finanças. Porém, ter esse cálculo à mão pode poupar diversos problemas. Vejamos, a seguir, algumas das vantagens que ele proporciona.
Com cada aquisição de equipamento, você precisa pensar também em seus custos e ganhos a longo prazo. Isso inclui o lucro obtido com o serviço, os custos de manutenção e, é claro, o preço de revenda quando o equipamento precisar ser substituído.
Por meio do cálculo de previsão da depreciação, você pode determinar quando é o momento ideal para fazer essa revenda e se capitalizar para conseguir um equipamento mais moderno. Assim, com esse recurso extra, é possível elevar a qualidade do seu trabalho com mais frequência e menores custos.
O cálculo de depreciação de equipamentos é muito importante para o gestor, pois facilita a precificação dos serviços prestados aos clientes. Se você considerar essa perda como parte do custo mensal do negócio, por exemplo, também pode levá-lo em conta na hora de determinar quanto precisa ser faturado em cada contrato.
Além disso, essa prática fará com que a empresa recupere todo o valor do investimento e compre novos equipamentos no futuro, para se manter sempre renovada e atualizada. Tudo isso sem ter de fazer grandes reinvestimentos em sua estrutura.
O calculo em si pode ser feito de várias formas, já que a taxa de depreciação de máquinas e equipamentos varia de acordo com o objeto em questão. Em todos os casos, ao menos os seguintes dados são levados em consideração:
Se tiver essas 4 informações, você já poderá definir a taxa de depreciação ao longo dos anos. Então, existem dois métodos principais para amortizar os equipamentos da empresa: por depreciação linear e acelerada.
Esse é o método mais simples, mas também o mais lento, por isso, raramente é utilizado. Como o nome deixa a entender, aqui a depreciação da mercadoria ocorre de forma linear, ou seja, é constante a cada mês.
Por exemplo: uma empresa compra um guindaste por R$ 200 mil. Considerando que, ao final de sua vida útil (que é de 10 anos), ele valerá 10% do valor da aquisição, temos R$ 20 mil de valor residual. Veja como ficaria o cálculo:
(valor de aquisição – valor residual) / vida útil ou (Va-Vr)/Vu
(R$ 200.000 – R$ 20.000) ÷ 10 anos
R$ 18.000,00 por ano (R$ 1.500,00 ao mês)
Dessa forma, o guindaste valerá R$ 200 mil – R$ 18 mil = R$ 182 mil no fim do primeiro ano, R$ 164 mil no fim do segundo, R$ 146 mil ao fim do terceiro, e assim por diante.
Esse método é o mais comumente usado pelas empresas, pois reflete melhor tanto a mudança no tempo quanto no valor do objeto, em relação ao mercado. Para isso, ele leva em consideração que, a cada ano passado, o desgaste aumenta progressivamente, não de forma contínua — a dedução é maior nos primeiros anos e menor nos subsequentes.
Seguindo o mesmo exemplo citado acima, o cálculo seria:
(valor da aquisição x taxa de depreciação) ou (Va x Td)
primeiro ano = R$ 200.000,00 x 20% = R$ 40.000,00
segundo ano = (R$ 200.000,00 – R$ 40.000,00) x 17% = R$ 27.200,00
terceiro ano = (R$ 200.000,00 – R$ 67.200,00) x 14% = R$ 18.592,00
Como você pôde ver, o produto sofre uma grande perda de valor no seu primeiro ano, criando uma perda exponencialmente menor a cada mês, até que atinja o seu valor residual ao final de sua vida útil.
Enfim, a depreciação é um custo invisível que exige bastante atenção dos gestores da empresa. Seu cálculo pode ser um pouco confuso, principalmente no início. Por isso, recomendamos o uso de ferramentas apropriadas para auxiliar esse cálculo da taxa de depreciação de máquinas e equipamentos, sem esforço e com precisão.
Com essas informações, esperamos que você tenha menos dificuldades e maior eficiência em seu trabalho! Agora, se quiser tirar mais alguma dúvida sobre o tema, deixe-nos o seu comentário e participe da conversa.
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