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17/11/16 | Gestão de Empresas | Nenhum comentário
Para tomar decisões racionais, pragmáticas e, sobretudo, acertadas para o futuro da sua empresa, é fundamental que você disponha de dados e indicadores que deem subsídios para analisar custos e lucros.
É exatamente nesse contexto que reside a importância do ROI, da sigla em inglês Return Of Investiments, ou, em língua portuguesa, retorno sobre investimento. É essa ferramenta que permitirá decidir se um dado aporte em uma nova tecnologia vale a pena para a empresa pelo retorno que trará mais tarde.
Sem esse indicador de desempenho, o monitoramento do negócio não ficará completo, e suas decisões não estarão 100% fundamentadas. Por isso, este post vai ensinar a fazer o cálculo do ROI. Mas antes disso, vamos entender melhor o que o indicador pode propiciar.
Sabemos que toda empresa terá que bancar as despesas (subsídios básicos para seu funcionamento, como o aluguel e a conta de luz) e os investimentos. Os investimentos são aqueles gastos que afetam diretamente a rentabilidade, a capacidade de trazer lucro da companhia: comprar uma nova máquina, treinar o pessoal, adotar um software de gestão, etc.
No entanto, nem todo investimento trará um incremento da rentabilidade proporcionalmente interessante à empresa, isto é, nem todos são certeiros. Quando os recursos são limitados, é preciso saber exatamente onde aquele dinheiro pode se multiplicar mais facilmente.
É exatamente aí que entra o ROI, o cálculo sobre o retorno do investimento. Trata-se de um parâmetro fundamental não apenas para manter a saúde financeira da empresa como para que ela consiga aproveitar seu máximo potencial de expansão. Nenhuma decisão sobre planos de investimento deve ser tomada sem que se calcule o ROI.
Grosso modo, o ROI é o resultado da seguinte operação: o ganho obtido com o investimento, menos os gastos feitos com a medida, divididos pelo valor do gasto e multiplicados por 100. O resultado, em porcentagem, equivalerá ao retorno do investimento.
Para que o cálculo fique claro, adotemos um exemplo. Suponhamos que você tenha uma empresa de aluguéis de máquinas. Você quer saber se vale a pena comprar uma nova máquina pelo retorno que consegue obter com o aluguel dela em um ano.
Imaginemos que, por mês, você é capaz de alugar a máquina por R$100 e que ela passará o ano inteiro alugada. Para comprá-la, você teve que desembolsar R$800. A manutenção da máquina em um ano saiu por R$200.
Assim, teremos:
Ganhos: R$100 x 12 = 1200
Gastos: R$800 + 200 = 1000
ROI = Ganhos – Gastos/ Gastos x 100
ROI = 1200-1000/ 1000 x100, logo ROI = 20%
Desse modo, sua taxa de retorno de investimento se alugasse essa máquina por um ano, no ano de compra dela, seria de 20%.
No entanto, suponhamos que, no ano seguinte, a máquina já estivesse quitada e ainda em condições de uso, e você conseguisse alugá-la pelo mesmo valor e apenas gastasse R$400 no ano com manutenção.
Nesse caso, o retorno de seu investimento melhoria tremendamente. Pela mesma fórmula, o cálculo do ROI nos traz ao valor de 200% de ganhos com o aluguel da máquina.
Ao decidir se continuaria investindo na manutenção da máquina já comprada ou se investiria em um novo equipamento, o empreendedor do exemplo certamente precisaria calcular o ROI de cada uma delas para saber exatamente que tipo de negócio faria e qual dos dois seria mais vantajoso.
E você? Já adota o cálculo do ROI? De que maneira ele ajuda no seu cotidiano empresarial? Já levou prejuízo por não conhecer a ferramenta? Deixe um comentário no post e nos conte sua experiência!
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