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12/09/18 | Gestão de Empresas | Nenhum comentário
Elaborar o planejamento estratégico da empresa é fundamental para o bom andamento das atividades de uma organização. É esse documento, que precisa ter atualização anual, que direciona todas as ações da empresa nos mais diversos segmentos, tendo como objetivo o seu máximo desenvolvimento.
O planejamento estratégico de uma organização é parte integrante do seu planejamento geral, que consiste em um corpo formado simultaneamente pelo planejamento tático e operacional. Afinal, de nada adianta traçarmos diretrizes conceituais para a empresa sem traduzi-las em metas e objetivos claros a serem perseguidos em suas operações diárias.
A seguir, acompanhe algumas dicas elaboradas com o intuito de nortear e facilitar o desenvolvimento do plano estratégico da sua empresa. Continue a leitura e confira!
Antes de seguir com o planejamento, é preciso formalizar a identidade de uma empresa. Peter Drucker já afirmava que toda organização carrega em si uma filosofia de atuação, que permeia todo o seu processo de gestão. Essa filosofia deve estar bem expressa em sua missão e visão, de modo a garantir sua compreensão e assimilação por todos os que dela participam.
Por sua “missão” compreendemos a razão de existir da empresa, ou seja, a sua finalidade. Essa definição não deve se basear apenas nas atividades econômicas desempenhadas, pois nenhuma empresa sobrevive apenas para fazer dinheiro, da mesma maneira que um ser humano não existe apenas para se alimentar.
Ao contrário, a missão da empresa deve representar a sua inspiração maior ao existir como tal. Podemos dar o exemplo de uma empresa de aviação cuja missão seja proporcionar as melhores experiências no deslocamento aéreo, transformando-os em momentos únicos e inesquecíveis.
Já a “visão de negócio” representa o objetivo, a meta superior pretendida pela empresa no longo prazo. Retomando o exemplo da empresa de aviação, uma declaração de visão possível seria ser a maior empresa do setor e referência na prestação de serviços aéreos na América Latina.
Gareth Morgan é um famoso estudioso da administração que desenvolveu uma teoria que ficou conhecida como as “metáforas de Morgan” ou imagens da organização. A ideia proposta por Morgan é de que as empresas são classificadas em oito metáforas, de modo que é necessário entendê-las para melhor desenvolver o planejamento estratégico.
As metáforas de Morgan são:
Para o desenvolvimento do planejamento estratégico, é importante que seja feito um mapeamento de cenários. Dessa forma, são analisados diferentes fatores relacionados aos ambientes interno e externo da empresa.
Essa análise de cenários deve prever acontecimentos e ações em aspectos diversos, como o político e o econômico, que podem proporcionar mudanças nas organizações. Para desenvolver possíveis cenários, é necessário ser abrangente na análise e considerar situações que podem não ser favoráveis à empresa.
Assim, três cenários fundamentais devem ser desenhados levando em conta as situações mais realistas e também as probabilidades mais pessimistas e otimistas. Apenas para que você consiga visualizar um exemplo prático do desenho de cenários, digamos que a sua empresa esteja em uma situação estável e começa a planejar o próximo período de produção. Os três cenários estratégicos possíveis são:
Nesse caso, a manutenção das condições macroeconômicas atuais, como a estabilidade da moeda, das taxas de emprego e renda, da inadimplência e da taxa de juros, aliada à manutenção das condições atuais do seu nicho de mercado específico, como um nível constante de demanda pelos serviços, representa o cenário mais provável ou conservador, caso a prisão seja que essas condições se mantenham com o tempo.
Cenários pessimistas, por sua vez, levam em conta em seu desenho a mudança abrupta das condições favoráveis ao negócio. Por exemplo, a eclosão de crises políticas/econômicas com a repentina piora de indicadores sociais e financeiros no ambiente macro, e o movimento agressivo de concorrentes no seu mercado de atuação, como o anúncio de novas fusões, aquisições ou fortes campanhas de marketing.
Por último, os cenários otimistas representam a extrapolação dos fatores favoráveis à empresa como o anúncio de incentivos governamentais (incentivos fiscais e creditícios) ao seu setor, o fim da operação de um grande concorrente ou a desburocratização do seu setor.
A análise SWOT é uma metodologia que consiste no levantamento dos pontos fortes (strengths), pontos fracos (weaknesses), oportunidades (opportunities) e ameaças (threats). Após feita a apuração dessas informações, deve-se realizar o cruzamento de todas elas e, assim, criar os planos de ação.
Esse modelo de análise foi desenvolvido com a finalidade de dar clareza aos fatores internos e externos que podem influenciar para o bem ou para o mal o desempenho do negócio. A análise dos pontos fortes e fracos representa os fatores internos, e as ameaças e as oportunidades, os fatores externos ao negócio.
Vejamos um exemplo de análise SWOT de uma companhia fictícia:
Os planos de ação nada mais são do que as estratégias desenvolvidas na etapa anterior, ou seja, mostram todos os detalhes necessários para a sua realização. É importante que cada ação a ser desenvolvida na organização seja esmiuçada da seguinte forma:
O ciclo PDCA é uma metodologia que entende o planejamento de forma cíclica, de modo que é necessário planejar (plan), executar (do), verificar (check) e agir (action). Assim, o ideal é que todo esse ciclo seja cumprido no decorrer de um ano. Ao final do ciclo, é verificado aquilo que deu certo e o que precisa ser melhorado.
Conseguiu entender mais facilmente como fazer um planejamento estratégico é importante? Caso tenha ficado em dúvida ou queira contribuir com mais informações, deixe o seu comentário logo abaixo.
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