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17/03/17 | Manutenção de Equipamentos | Nenhum comentário
A manutenção preditiva é o processo de monitoramento constante ou periódico, visando indicar as condições reais de funcionamento das máquinas com base em dados que informam o seu desgaste ou processo de degradação.
Tem a finalidade de predizer o tempo de vida útil dos componentes da máquina a fim de aproveitar ao máximo esse tempo.
Neste artigo, vamos falar das vantagens, da forma como realizar e técnicas de manutenção preditiva. Confira!
Existem três tipos de manutenção: a corretiva, a preventiva e a preditiva.
A manutenção corretiva é a feita somente após a falha ou quebra do equipamento. É a mais cara das manutenções, pois vai provocar uma diminuição da produção, além da possibilidade da perda total do equipamento.
A manutenção preventiva é feita em períodos determinados. É a segunda mais cara pois a manutenção será realizada mesmo não havendo nenhum sinal de desgaste.
Já a manutenção preditiva é feita por meio de dados ou observações do comportamento e desempenho do maquinário. Caso se note e comprove uma alteração, a manutenção preventiva é realizada.
Assim como a manutenção preventiva, a manutenção preditiva é feita em períodos determinados. A diferença é que a manutenção propriamente dita só será realizada caso haja necessidade.
Algumas vantagens da manutenção preditiva são:
Todas essas vantagens provocam também uma redução dos custos dessa manutenção.
Existem diversas maneiras de se detectar a necessidade de manutenção de um equipamento. A manutenção preditiva trabalha com técnicas não invasivas e não destrutivas. Entre esses métodos, podemos citar:
Todas as máquinas em funcionamento geram vibrações, que seguem um padrão. A mudança nesse padrão indica um mau uso ou desgaste da máquina.
Um acelerômetro é conectado ao ponto a ser medido. Cada ponto da máquina possui diferentes frequências e amplitudes de vibração. Essas vibrações geram um gráfico, que ao ser analisado, mostra se há algo de errado. As frequências informam a origem do defeito, as amplitudes e a gravidade.
O atrito entre as peças em contato gera partículas sólidas que contaminam o óleo lubrificante. A análise dos óleos é feita por meio de técnicas laboratoriais que detectam a presença dessas partículas e outras alterações como acidez e viscosidade.
O que for encontrado nessa análise vai determinar o nível de desgaste das peças ou necessidade da troca do óleo.
Novamente, o atrito deteriora as peças, gerando fissuras, trincas e bolhas. Essas alterações determinam o nível de desgaste e a necessidade de troca.
Essa análise pode ser feita desde o simples exame visual a outras técnicas como endoscopia, interferometria holográfica, estroboscopia, ultrassonografia, radiografia, etc.
Máquinas em uso geram calor e podem atingir temperaturas elevadas, e essas temperaturas são normais em determinados casos.
A termografia utiliza sensores que captam anomalias de temperatura por meio da radiação infravermelha emitida. Pode, assim, revelar problemas e o exato local onde ele acontece, indicando a necessidade de manutenção.
Agora você já entende o que é manutenção preditiva e sabe como aplicar em sua companhia. Quer aprender ainda mais? Leia também nosso artigo sobre gestão para locação de maquinário!
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